Sérgio Sisto

Natural de Porto Alegre, onde começou sua formação musical na Escola de Música da OSPA. Foi vencedor por cinco vezes do concurso Jovens Solistas. Participou da série “Concertos para a Juventude” e em diversas temporadas da OSPA, sob a regência de maestros como Tulio Belardi, Arlindo Teixeira, Diogo Pacheco e Eleazar de Carvalho em Teatros como Guaíra em Curitiba, Sala Martins Pena em Brasília, Teatro Amazonas em Manaus e nas principais casas de óperas e concertos do Brasil.
Em Montevidéu, apresentou-se no Teatro Solis, com a Orquestra Sinfônica Municipal. Em 1988, foi selecionado pela USIS, United States Information Agency, para representar o Brasil como Jovem Adido Cultural nos Estados Unidos, apresentando-se no New World School of Music em Miami além de receber Bolsa de estudos na Manhatan School of Music em Nova York. De volta ao Brasil, estreou em 1989 no Teatro Municipal do Rio de Janeiro com a Orquestra Sinfônica Brasileira – OSB, passando a atuar regularmente naquele teatro.
No Coro Ópera Brasil, trabalhou como assistente do Maestro Sílvio Barbato. Deste trabalho, em parceria com a Orquestra Sinfônica Brasileira, seguiram-se diversas apresentações. Como cantor lírico e regente auxiliar, no Teatro Municipal de São Paulo, Teatro Municipal do Rio de Janeiro e Teatro Amazonas, em obras tais como: Andrea Chenier, Manon Lescaut, Un Ballo in Maschera e Samson et Dalilah.
No Rio de Janeiro, por três anos, foi preparador e co-repetidor de óperas e oratórios em produções com Isaac Karabtchevsky e Eugene Kohn. Contracenou com nomes como: Plácido Domingo, Giuseppe Giacomini, Justino Diaz entre outros. De 1991 a1993 atuou em óperas no Teatro Municipal de São Paulo sob a regência dos maestros John Neschling, Alessandro Sangiorgio e Tulio Colaccioppo em produções de óperas. Em Festival de Campos do Jordão fez o papel de Alfredo, em produção mista da Opera La Traviata e a peça Dama das Camélias, ao lado de Paulo Autran e Regina Duarte. Em 1992 foi também regente da Associação Coral de Florianópolis.
Voltou aos EUA para cursar um “Artist Diploma” na Universidade de Hartford. Ao retornar ao Brasil, em 1995, assumiu as funções de regente do coro na Sociedade Pelotense Música pela Música. A partir dessa data, foi idealizador e Regente Geral de produções de inúmeros espetáculos e concertos, entre eles a Missa de Santa Cecília, O Messias, Ópera Carmen, La Traviata, Misa Criolla de Ariel Ramirez, entre tantos outros.
Em 2004, iniciou a formação da Orquestra Filarmônica Música pela Música começando o grupo, até contar com cerca de sessenta integrantes de Pelotas e região sul do Estado. Graças a sua atuação na SPMM e a repercussão dos concertos e espetáculos produzidos, recebeu, em dezembro de 1999, o título de “Cidadão Pelotense”. De 2005 a 2007 foi também Coordenador de Música da Secretaria Municipal de Cultura de Pelotas e Diretor Artístico do Teatro Municipal Sete de Abril, recriando o antigo Projeto ‘Música ao Entardecer’, renomeado ‘Sete ao Entardecer’.
Executou como Coordenador Geral, o projeto “Música Patrimônio Vivo”, Programa MONUMENTA, IPHAN, financiado pela UNESCO. Conquistou para a Orquestra Filarmônica Música pela Música, em 2007, o prêmio de Apoio a Orquestras da FUNARTE, Ministério da Cultura.
Coordenou em 2011 a 2013 o “Projeto Trilha Filarmônica”, patrocinado por Fíbria Votorantim e Instituto Votorantim no segundo ano, em giro pelo o Sul do Estado. Participou em quase todas as edições, como professor convidado, do Festival Internacional SESC de Música, na área de Canto Coral. Sérgio Sisto segue atuando na área de Canto e é o atual Diretor Artístico e regente do Coro e Orquestra Filarmônica Música pela Música.