Opereta ”O Morcego”

PROGRAMA

Strauss II, Johann (1825 – 1899): Opereta “O Morcego”, Op. 410

Apresentação: Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA) e Coro Sinfônico da OSPA
Regência e Direção Artística: Evandro Matté
Adaptação e Direção Cênica: Flávio Leite

Elenco:
Rosalinda – Gabriella Pace (soprano)
Eisenstein – Daniel Germano (baixo-barítono)
Adele – Thayana Roverso (soprano)
Falke – Fellipe Oliveira (baixo-barítono)
Orlowsky – Denise de Freitas (mezzo-soprano)
Alfredo – Lazlo Bonilla (tenor)
Frank – Saulo Javan (baixo-barítono)
Dr. Blind – Francisco Amaral (tenor)
Ida – Helena Koonings (soprano)
Carcereiro – Henrique Cambraia (ator)
Ivan – Adolfo Amaral (tenor)

Participações especiais:
Coro Sinfônico da OSPA
Companhia Municipal de Dança de Porto Alegre
Isabela Fogaça
Hique Gomez
Renato Borghetti

SAIBA MAIS SOBRE O ESPETÁCULO

Cenografia: Rodrigo Shalako
Figurino: Antônio Rabadàn
Iluminação: José Luis Fagundes (Kabelo)
Coreografia: Maurício Miranda

Produção Audiovisual: Atmosfera Produtora
Projeto Gráfico: Vitória Proença
Iluminação e sonorização: Impacto Vento Norte

Assistentes de direção cênica: Brenda Knevitz e Veridiana Matias
Direção de Palco: André Munnari
Pianistas correpetidores: Eiko Senda e Patrick Menuzzi
Chefe de montagem: André Hanauer
Legendas: Calíope textos e legendas musicais

Evandro Matté, regente

É diretor artístico e maestro da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, da Orquestra de Câmara Theatro São Pedro e do Festival Internacional SESC de Música, em Pelotas. Realizou sua formação musical na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na University of Georgia (Estados Unidos) e no Conservatoire de Bordeaux (França). Desde 2006, atua como regente e, como convidado, já esteve à frente de orquestras de Uruguai, Argentina, China, Portugal, República Checa, Croácia, Alemanha, Itália, Colômbia e Estados Unidos. Em 2019, foi condecorado pelo Ministério da Cultura da França pelo desenvolvimento das artes francesas em seu domínio artístico.

Gabriella Pace, Soprano

Vencedora do Prêmio Carlos Gomes 2010, Gabriela Pace já colaborou com maestros como Lorin Maazel, Pier Giorgio Morandi, Isaac Karabtchevsky e Fábio Mechetti, e viveu grandes personagens, como Káťa Kabonvá, Jenůfa e Fiordiligi, entre outras. Frequentou vários festivais de música de câmara no Brasil e na Europa ao lado de grandes músicos, como os pianistas Bengt Forsberg, Gilberto Tinetti e David Kadouch. Gravou o CD “Ciclo Portinari e Outras Telas Sonoras”, do compositor brasileiro João Guilherme Ripper, e a “Canção do Amor”, de Villa-Lobos, junto à OFMG, pelo selo Naxos. Iniciou os estudos com o pai, Héctor Pace, e foi aluna de Leilah Farah e Pier Miranda Ferraro. Hoje aperfeiçoa seus estudos com Sylvia Sass.

Daniel Germano, Baixo-barítono

Especializado em canto lírico na Itália, Daniel Germano estudou com Decápolis de Andrade, Gisa Volkmann e Luisa Gianinni. Em 2022, foi Alfio em montagem da Cavalleria Rusticana no Theatro São Pedro de Porto Alegre (TSP). Em 2021, foi Don Belflor na ópera “O Acordo Perfeito” (Adam), com a OSPA. Em 2020, foi Juan na “Operita Violoncello”, de Arthur Barbosa, também no TSP da capital gaúcha. Em 2019, fez Danilo em “A Viúva Alegre”, sob direção de Miguel Falabella no Theatro Municipal de São Paulo. Em 2018, foi Samuel em “Un Ballo in Maschera” no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e Massimo em “O Quatrilho”. Em 2017, foi Escamillo em “Carmen” no TMRJ, e Leporello em “Don Giovanni” com a OSPA. Estreou nos palcos europeus em 2012, como Don Basílio em O Barbeiro de Sevilha em Bolonha e Parma.

Thayana Roverso, Soprano

A soprano paulistana Thayana Roverso já cantou em diversos países como China, Jordânia e Itália. É mestre em performance vocal pelo Conservatório Francesco Venezze em Rovigo, Itália, e cantou sob a regência de alguns dos melhores maestros do país. Em seu repertório, estão importantes papéis como o de Nedda em “I Pagliacci” de Leoncavallo, Juliette em “Romeo et Juliette” de Gounod, Morgana em “Alcina”, de Händel, Rosalinde em “Die Fledermaus” de Strauss, Musetta em “La Bohème” de Puccini, Anna Gomes Foreign Woman em “The Consul” de Menotti, Zerlina em Don Giovanni, 1st Wood-Sprite em “Rusalka” Berenice em “L’occasione fa il Ladro de Rossini, L’amore em “Orfeo ed Euridice” de Gluck, Ninetta em “La finta semplice” de Mozart, e Serpina em “La Serva Padrona”, entre outros.

Fellipe Oliveira, Baixo-barítono

Iniciou-se no canto lírico com a professora Fátima de Brito em Maceió. Estudou com Martha Herr (Bacharelado de Canto da UNESP), Isabel Maresca e com a com a lendária soprano Mirella Freni. É Mestre em Ópera e em Performance Vocal pelo Royal Conservatoire of Scotland, em Glasgow (Escócia), e concluiu o Curso de alto aperfeiçoamento (Opera Studio) no Teatro Comunale Luciano Pavarotti, ambos em Modena, Itália. Na temporada 2014/ 2015, debutou no Teatro Bolshoi, em Moscou. Desde 2013, participa das temporadas dos teatros de ópera de Modena, Piacenza, Reggio Emilia, Parma, Ferrara, Udine e Lucca, na Itália. Em 16 anos de carreira, cantou em praticamente todos os grandes teatros do Brasil. É também professor de canto e preparador vocal.

Denise de Freitas, Mezzo-soprano

Com apresentações nos mais renomados teatros e salas do Brasil, Denise tornou-se intérprete dos grandes personagens para a voz de mezzo-soprano, somando-se a eles em 2021 e 22, Orfeo de I Capuleti e I Montecchi de Bellini e Anna dos Sete Pecados Capitais de Kurt Weil. Ao longo de 30 anos de trajetória, recebeu diversos prêmios, como o da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), em 2017, e o Carlos Gomes, em 2004, 2009 e 2011. A convite do Ministério das Relações Exteriores, viajou a Tel Aviv, Budapeste, Berlim e Copenhagen, representando a música e a cultura do Brasil, interpretando obras de Villa-Lobos. Gravou, ainda, a Sinfonia nº 8, II Movimento, de Claudio Santoro, sob regência de Neil Thomson. Acumula também um extenso repertório sinfônico, incluindo obras de Mahler, Wagner, Brahms, Ravel, Respighi, Handel, Falla, Verdi e Rossini.

Lazlo Bonilla, Tenor

O tenor Lazlo Bonilla é Bacharel em Canto, Mestre em Educação, Arte e História da Cultura. Estudou com José Garcia-Quijada (Espanha), Eliane Sampaio (Brasil) e Eiko Senda (Japão). Apresentou-se com o conjunto vocal Calíope em diversos eventos no Brasil e exterior, destacando-se o VII Festival Internacional de Música Renacentista y Barroca Americana “Misiones de Chiquitos” (Bolívia); a temporada Goulbenkian de Música – 2009, em Lisboa (Portugal) e o Festival de Música Sacra de Badajoz (Espanha). Atuou junto à Companhia de Ópera do Rio Grande do Sul – CORS em seu concerto de lançamento e nas montagens das óperas “Die Zauberflöte”, de Mozart, e “Cavalleria Rusticana”, de P. Mascagni. Recentemente, estrelou as operetas de Strauss II “O Morcego”, da OSPA, e “A Viúva Alegre”, do Ópera Estúdio da OSPA.  

Saulo Javan, Baixo-barítono

Reconhecido pela crítica especializada como um dos principais artistas de ópera do Brasil, Saulo Javan é uma presença frequente em grandes casas de concerto e teatros de ópera do país. Integrou o elenco da Cia. Brasileira de Ópera no papel de Don Bartolo em “O Barbeiro de Sevilha” por todo o território nacional e cantou a estreia mundial da ópera “Dulcinéia em Trancoso” de Eli-Eri Moura. Gravou a “Sinfonia X – Ameríndia”, de Heitor Villa-Lobos, com a Osesp, sob a regência do maestro Isaac Karabtchevsky. Em 2002, venceu o Concurso de Canto Nacional Villa-Lobos. Como ator estudou com a renomada atriz brasileira Myriam Muniz na Funarte e com o ator Roney Facchini. Faz parte do Trio Cantares com Rosana Lamosa e Sonia Rubinsky.

Francisco Amaral, Tenor

Francisco Amaral vem desenvolvendo importante trabalho como solista em Óperas, Concertos, Cantatas e Oratórios com as principais orquestras do sul do país. Em seu repertório destacam-se as obras "Messias", de G.F. Händel, "I Pagliacci", de Leoncavallo, a "9º Sinfonia" de Beethoven e "L'elisir D'amore", de Donizetti. Cantou sob a regência dos maestros Evandro Matté, Diego Schuck Biasibetti, Manfredo Schmiedt, Enio Guerra, Arthur Barbosa, Paulo Winterle e Paulo Brum.  Bacharel em Canto pela Universidade Federal de Santa Maria, realizou cursos de aperfeiçoamento em festivais internacionais e Masterclasses com renomados cantores da lírica nacional e internacional.

Helena Koonings, Soprano

De nacionalidade brasileira e holandesa, Helena Koonings iniciou os seus estudos em 2012 com a soprano Charlotte Margiono, no Conservatório de Utrecht. Em 2015, foi convidada a estudar no Conservatorio San Pietro a Majella, em Nápoles. Em 2017, ingressou na Dutch National Opera Academy (DNOA), onde estudou com o pedagogo americano Don Marrazzo. Lá interpretou vários papéis: Female Chorus em “The Rape of Lucretia”, Micaëla, Fiordiligi, Tigrane em “Radamisto” de Händel e A Bird em “Blond Eckbert”, de Judith Weir, para a série de concertos ZaterdagMatinee, no Royal Concertgebouw de Amsterdã. Em 2018, recebeu o Bayreuther Festspiele Stipendium no 52º International Vocal Competition em ‘s-Hertogenbosch.

Henrique Cambraia, Ator

Henrique Cambraia, 22 anos, é ator, escritor, tradutor e versionista. Criador da fictícia cidade de Cipreste Dourado, levou aos palcos, este ano, seu espetáculo “...e a Tia Na Lareira”, grande sucesso de público. A personagem central da peça, tia Felícia (interpretada pelo próprio autor), foi convidada a fazer uma participação especial na produção de “O Morcego”, da OSPA. Cambraia também assina peças autorais e adaptações de clássicos, como “A Viúva Alegre”. Está às vésperas de publicar o seu primeiro romance, “Imperador de Lugar Nenhum”.

Coro Sinfônico da Ospa

O Coro Sinfônico da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) é um dos mais consolidados grupos corais do Rio Grande do Sul. Formado por aproximadamente 65 cantores voluntários, tem como regente titular, desde 1992, o maestro Manfredo Schmiedt. Além de participações marcantes na programação da Ospa, inclusive em montagens operísticas encenadas, o grupo também realiza concertos à capela, em diferentes cidades do Estado, e com outras orquestras ou grupos instrumentais. Em seu repertório estão obras de Beethoven, Mahler, Gounod, Brahms, Bach, Haendel, Haydn, Vivaldi, Verdi, Puccini, Bizet, Orff, Rachmaninoff, Stravinsky, Rimsky-Korsakov, Tchaikovsky, Mussorgsky, Borodin, entre outros. Na mais recente temporada da Ospa, os cantores se destacaram na interpretação da Sinfonia nº 1 de Scriabin e da Sinfonia nº 2, Lobgesang, de Mendelssohn.

Companhia Municipal de Dança de Porto Alegre

A Companhia Municipal de Dança de Porto Alegre é um projeto da Prefeitura de Porto Alegre criado em 2014 e formalizado em 2017 que atua com um elenco de bailarinos e bailarinas profissionais selecionados através de edital público. Neste curto tempo de existência a Cia já realizou 15 montagens, que reuniram um público de cerca de 45 mil espectadores em inúmeras apresentações em Porto Alegre, interior do Rio Grande do Sul, 3 estados brasileiros, Israel e Alemanha. Atua de forma integrada com as Escolas Preparatórias de Dança, que funcionam em cinco escolas municipais da periferia de Porto Alegre, com formação em dança para crianças e adolescentes, entre 7 a 17 anos, no turno inverso da escola. A Cia Municipal de Dança mantém também a Cia Jovem de Dança que reúne 25 alunos que se destacam nas Escolas Preparatórias de Dança e atuam junto com bailarinos profissionais, fomentando a qualificação e aprimoramento técnico e artístico desses jovens.

Data: 2022-10-22 20:00:00

Ingresso: INGRESSOS ESGOTADOS

Local: Theatro São Pedro
Praça Mal. Deodoro, S/N - Centro Histórico, Porto Alegre - RS, 90010-300