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PROGRAMA

Ludwig van Beethoven: Fidelio, op.72c: Abertura
Sergei Rachmaninoff: Concerto nº 2, em Dó menor, Op.18
Ludwig van Beethoven: Sinfonia nº 6 em Fá Maior, Op.68 – Pastoral

Ludwig van Beethoven

Na primeira década do século XIX, Beethoven (1771-1827) vivenciou a sua fase mais produtiva. Nesses anos, apesar de acometido pelo avanço implacável da surdez, o compositor despontou como gênio criativo e produziu obras que tornaram-se um marco definitivo na história da música de concerto. Em Viena, no alvorecer dos oitocentos, ele compôs a sua única ópera, para a qual escreveu quatro aberturas independentes. Ao contrário das outras três, “Fidelio, Op. 72c: Abertura” não antecipa o conteúdo musical da obra, além de ser a peça mais coesa e festiva do conjunto. Na mesma época, Beethoven estreou a sua “Sinfonia Nº 6 em Fá Menor, Op. 68 – Pastoral”, inspirada no contato com a natureza dos arredores da capital austríaca. Grande apreciador do campo, ele descreve em cada movimento as diferentes sensações experimentadas nos ambientes rurais.  

Sergei Rachmaninoff

Russo, Rachmaninoff (1873-1943) foi um dos grandes pianistas de seu tempo. Enquanto compositor, inaugurou o seu catálogo de criações ainda jovem. Porém, suas duas primeiras estreias, com as execuções do “Primeiro Concerto para Piano” e da “Primeira Sinfonia” foram desastrosas e receberam duras críticas. Atormentado pelo fracasso, Rachmaninoff permaneceu em profunda depressão e interrompeu suas composições. Foi nesta época que ele recorreu ao Dr. Nicolai Dahl, célebre médico com o qual iniciou um tratamento de psicoterapia e hipnoterapia. Em um curto espaço de tempo, recuperou-se do colapso nervoso e finalizou o seu longo “Concerto Nº 2 em Dó Menor, Op. 18”. O brilho orquestral e o fino acabamento fizeram da obra um novo modelo estético de concerto romântico para piano, recebido com entusiasmo pelo público desde a sua estreia, em 1901. A peça foi dedicada ao Dr. Dahl, que além de médico, era violista amador, motivo pelo qual Rachmaninoff fez o uso destacado da viola na orquestração da obra em diversos momentos.

Martín Jorge, Regente

Diretor Artístico da companhia de ópera do Teatro Solís, principal centro cultural da capital uruguaia, é também diretor titular da Banda Sinfônica de Montevidéu. Premiado como Jovem Artista pela Paz pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), é um destacado maestro da nova geração latino-americana que mantém uma importante agenda internacional.

Pablo Gusmão, Pianista

Doutor em performance pianística pela University of North Carolina at Greensboro (Estados Unidos), Pablo Gusmão é professor do Departamento de Música da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) desde 2009. Como solista, representou o Brasil no Festival Chopin do Mercosul, ocorrido em Montevidéu, e tem se apresentado nos Estados Unidos e no Uruguai.

Data: 2018-10-06 17:00:00

Ingresso: Valores: R$ 80 (camarote), R$ 40 (plateia) e R$ 30 (mezaninos e balcões), com desconto de 50% para estudantes, seniores e sócios do Clube do Assinante ZH e 20% de desconto para titulares do cartão Zaffari Bourbon e para clientes do Banrisul. Também é possível fazer a compra antecipada através de nosso site, clicando aqui.

Local: Casa da Ospa
Av. Borges de Medeiros, 1501 - Centro Administrativo Fernando Ferrari