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OSPA encerra Série Música de Câmara 2019 com recital na Fundação Iberê Camargo

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Crédito: Clarisse Normann

Lux Quarteto interpreta repertório eclético no último programa do ano, que ocorre no dia 17 de novembro, domingo, às 16h, e tem entrada franca

A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA) apresenta o último recital da Série Música de Câmara 2019. No dia 17 de novembrodomingoàs 16h, a Fundação Iberê Camargo é, pela quinta vez, palco da iniciativa. A apresentação fica por conta do Lux Quarteto, grupo composto por Martina Ströher (violoncelo), Leonardo Winter (flauta), Angela Diehl (canto) e Fernando Rauber (piano), músicos da OSPA e convidados que compartilham o interesse pela música e o prazer da convivência com a arte.

Sobre o repertório

O recital inicia com a obra “Trio em sol menor para flauta, violoncelo e piano Op. 63”, do notável pianista Carl Maria Von Weber (1786-1826), conhecido também como violinista, regente e teórico musical.  Na sequência, o programa destaca “Une flûte invisible pour chant, flute et piano”, do compositor, maestro e pianista francês da Era Romântica Camille Saint-Saëns (1835-1921), renomado artista, que estreou em concertos com apenas dez anos de idade. “Duas canções para mezzo-soprano e piano”, do compositor Reynaldo Hahn (1874-1947e“Elégie para canto, violocelo e piano”, de Jules Émile Frédéric Massenet (1842-1912),também são contempladas no programa. A obra “Assobio a Jato para flauta e violoncelo”, de Heitor Villa-Lobos (1887-1959), se concentra no virtuosismo instrumental.  Composta em 1950, em Nova Iorque, em um período de intensa criação do compositor, coincide com a elaboração de Quarteto de Cordas nº 12 e a Sinfonia nº 8 e é dedicada a Carleton Sprague Smith. “Les Nuits D’éte” é um ciclo de canções de Hector Berlioz (1803-1869) para voz e orquestra, baseado nos poemas de Théophile Gautier. As canções retratam o progresso do amor até a perda e a renovação. Berlioz compôs para piano e depois fez a orquestração, sendo uma das principais peças interpretadas no repertório sinfônico atual.

Encaminhando-se para o desfecho, os músicos executam Vien! Une flûte invisible soupire para flauta, voz e piano”, do compositor francês André Caplet (1878-1925), conhecido principalmente pelas orquestrações de obras de Claude Debussy, de quem era amigo íntimo. A OSPA encerra a apresentação com “Sua voz para canto, flauta, violoncelo e piano”, dogaúcho Dimitri Cervo (1968-). Renomado compositor, tem as partituras executadas pelas principais orquestras do Brasil e norte-americanas.

Sobre a Fundação Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e a Série Música de Câmara

A Fundação OSPA é um complexo musical-educativo que, desde 1950, realiza um trabalho de difusão da música orquestral e formação de plateias no RS. Vinculada à Secretaria de Estado da Cultura, mantém a orquestra, um coro sinfônico e uma escola de música - o Conservatório Pablo Komlós. Nas suas mais recentes temporadas, a agenda da OSPA tem contemplado em torno de 80 apresentações anuais, atingindo um público aproximado de 60 mil gaúchos a cada ano.

A Série Música de Câmara foi criada em 2016 para institucionalizar a presença da música de câmara na programação da orquestra. Ela leva ao público repertórios para formações menos numerosas e adaptações, além da apresentação de compositores que escrevem especificamente para essas formações.

A OSPA é uma das fundações vinculadas à Secretaria da Cultura do Governo do Rio Grande do Sul (Sedac/RS). Os concertos da temporada 2019 são patrocinados, via Lei Federal de Incentivo à Cultura (LIC), por Panvel, CMPC, Banrisul, Porto Alegre Airport e Grupo Zaffari. Apoio: Ipiranga, Dufrio, Audio Porto, Grupo Renner e Thyssenkrup. A realização é de OSPA, Fundação Cultural Pablo Komlós e Sedac.

Recital da OSPA na Fundação Iberê Camargo - Série Música de Câmara

Quando: 17 de novembro, domingo

Horário: 16h

Local: Fundação Iberê Camargo (Av. Padre Cacique, 2000 - Cristal, Porto Alegre)

ENTRADA FRANCA

PROGRAMA

Carl M. Von Weber: Trio em sol menor para flauta, violoncelo e piano op. 63
Camille Saint- Säens: 
Une flûte invisible pour chant, flute et piano
Reynaldo Hahn: 
Duas canções para mezzo-soprano e piano
Jules Massenet: 
Elégie para canto, violoncelo e piano
Heitor Villa-Lobos: 
Assobio a jato para flauta e violoncelo
Hector Berlioz: 
Les Nuits D’ete para canto e piano
Andre Caplet: 
Vien! Une flûte invisible soupire para flauta, voz e piano
Dimitri Cervo: 
Sua Voz para canto, flauta, violoncelo e piano

Apresentação: Lux Quarteto - Martina Ströher (violoncelo); Leonardo Winter (flauta); Angela Diehl (canto) e Fernando Rauber (piano).  


OSPA - Orquestra Sinfônica de Porto Alegre